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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

                                       IV Capitulo






          Dois dias se passaram e a bateria do telefone estava quase acabando, e a grota começou a se desesperar. Ela esperava a ligação dele. Às vezes achava que estava louca. “Será que eles me deram uma coronhada e eu enlouqueci?” Perguntava-se. Não entendia aquele sentimento, mas sentia.
       Encontrou com Pâmela na escola e disse que tinha um segredo:
      -Tenho que te contar uma coisa, mas tem que me prometer que nunca falará com ninguém a esse respeito. Promete pra mim que esse será nosso segredo!
      -Eu sabia! (disse a amiga) você esta estranha desde o seqüestro. Todas nós ficamos abaladas, mas você não está como nós. Você esta diferente. É aquele cara! Você e ele. Seu segredo é com ele não é?  O que ele fez com você na barraca?
      -Calma! Ele não fez nada comigo, a não ser me proteger. Se não fosse ele eu estaria morta, ou aquele outro teria feito algo ruim comigo.
      - Então o que é?
     - Ele me deu um celular e disse para manter ligado, pois ele me acharia, mais a bateria esta acabando e eu não tenho um carregador. Pode comprar um pra mim?
     Então Pâmela perguntou assustada: - E você quer que ele te encontre?
    A amiga estava pasma. Não podia acreditar no que estava ouvindo de Lirity, que sempre foi tão certinha. Nem olhava pros meninos da escola, e sempre dizia que um dia conheceria um homem especial, e que se casaria pura com ele. E agora com essa de querer que um bandido a ligasse. Não poderia estar ouvindo aquela sandice.
     -Fale baixo, mingúem pode saber. Confio em você como se fosse minha irmã. Por favor, me ajude! Preciso de você. E preciso que ele me encontre.
     - Vou chamar a policia.
     - Não!
    Seus olhos estavam cheios d'água. Suas mãos suadas apertavam as da amiga. Ela parecia febril. Pâmela olhou bem mos olhos de sua amiga e viu o quanto ela precisava daquilo, e como sempre não teve coragem de dizer não. Afinal ele a tinha protegido.
     -Vou te ajudar. Não sei se é certo, mas sei que você precisa disso. Também não sei por quê. Deve estar ficando doida, e eu também! Mas, vou te ajudar.
     Um mês se passou, e ela não largava o telefone. Seus pais perguntaram que telefone era aquele e quem ela esperava que ligasse? Com a confirmação da amiga disse que Pâmela tinha a presenteado, que tinha conhecido um rapaz em uma apresentação em que elas tinham participado, e que esperava ele ligar. Seu pai sem saber da verdade disse que era boba e que esses menininhos, não ligavam, que deveria esquecê-lo...
     Passando mais alguns dias teve uma febre muito forte. Seus pais correram com ela para um hospital publico perto de casa. Os médicos a examinaram e não descobriram nada, mas a deixaram internada.
À noite o telefone tocou. Seu coração disparou, parecia que iria explodir. Aquele telefone... nunca havia tocado, só podia ser ele. Então tremendo atendeu:
      -Alô. (sua respiração estava forte e sua voz trêmula)
      - É você docinho?
     Sem poder acreditar direito no que estava acontecendo. Há mais de um mês ela esperava para ouvir aquela voz. Estava completamente apaixonada. O que fez para que ficasse assim? Seus sentimentos se confundiam a todo instante.
    -Sou eu, Lirity. Quem é você? O que quer de mim? Não sei seu nome, não sei se quero falar com você.
    -Tudo bem docinho, se não quiser falar comigo. Meu nome é Alex. Não posso falar quem sou eu. O que eu quero é você... mas se você não quiser não te ligo mais.
    -Não! Não é isso. Estou com medo.
    -Não precisa. Nunca te farei mau. Vou cuidar de você.
    -Como?
    -Em breve estaremos juntos. Quero olhar seus olhos, cheirar seus cabelos e tocar seu rosto.
    Ela ouvia e sentia seu coração na garganta, um frio na espinha, vontade de rir. Ela uma menina, sem experiências de amor, e ele, um homem maduro, com uns dez anos a mais. O que queria dela? Ela deveria sentir ódio dele, mas sentia atração, queria estar perto. Estava cada vez mais confusa.
    -Tenho saudades. ( Lirity falou quase chorando).
    -Não se preocupe, logo estaremos juntos. Ele parecia estar em um quarto de hotel, meio escuro e sujo, sentou em um sofá e ficou durante muito tempo ao telefone. Fez várias perguntas sobre a vida dela: onde morava, onde estudava, sobre seus pais, se tinha irmãos, que idade tinha. Perguntou também sobre seus sonhos, se tinha um namorado, em que gostaria de se formar... e ela contou tudo, como se o conhecesse, como se pudesse confiar.
      No dia seguinte sem febre alguma e nem sinal de havia estado doente recebeu alta dos médicos.
      Pâmela foi visitá-la. depois do colégio. Então a chamou em um canto e contou baixinho:
     -Ele me ligou!
     -Ele quem?
     -Ele! (E olhou para o telefone)
     A amiga gritou espantada: - Não acredito?
     -Não grite ninguém pode saber.
     - O que ele quer com você? Vai te seqüestrar outra vez.
     -Não, não vai. Eu não tenho nada.
     -Então o que ele quer?
    - Ele quer a mim.
    - Você está realmente louca! Ele vai te estuprar e te matar depois.
    - Não, não vai.
    - Como sabe? Você nem o conhece. devia entregá-lo à policia.
    - Você me prometeu. Disse que não falaria sobre isso com mingúem.
    - Não vou falar, mas acho que está louca, e que deveria chamar a policia.
    - Eu preciso dele. Sinto que vou morrer se não vê-lo novamente.
    - Você vai é pro hospício se continuar com essa ideia.







segunda-feira, 25 de outubro de 2010


                                                          III Capitulo






         O grupo das amigas, foi se apresentar, no festival de moda e cultura, que também tinha um espaço para apresentação do concurso de dança que era o mais importante para elas, ali se apresentavam todo o ano.
        Como era de esperar, elas, pela segunda vez levaram o primeiro lugar. E foram para o palco novamente apresentar a dança que lhes deu o titulo. Era só felicidade!
       Foram meses de ensaio. As bailarinas pareciam brilhar tamanha alegria! Dava gosto de ver aquelas meninas dançando!
      Enquanto isso, um grupo de bandidos rendeu o organizador do evento, levando todo o dinheiro da bilheteria e o rapaz como refém.
      Um dos bandidos, com aproximadamente 28 anos, ficou fascinado pela beleza de Lirity quê, mais parecia uma boneca dançando naquele palco, parecia ter até se esquecido do assalto em andamento. Não se parecia com os outros da sua turma, não tinha uma aparência desagradável. Apesar de cansados seus olhos tinham um brilho especial. Parecia um anjo caído em lugar errado. De repente se ligou, como se acordasse, e foi encontrar com os outros.
        Ao fim da apresentação, sem saberem do ocorrido, as meninas, muito felizes com o sucesso da apresentação, foram para o ônibus que as levaria para casa, e ao chegarem, foram surpreendidas ao encontrarem o organizador do evento acompanhado dos assaltantes.
     Lirity, que vinha um pouco mais atrás, deparou-se com suas amigas muito assustadas, ameaçadas sob a mira de revólveres. O que estaria acontecendo ali?
Instintivamente, ela começou a gritar com o motorista, que aparentava ser o chefe do bando, pois nunca havia passado por tal situação, nem em sonhos. Ele, ao ouvir os gritos estridentes da menina, ficou muito nervoso. Parecia ser muito bruto e impaciente e, quando já ia dar uma coronhada na cabeça dela, foi impedido pelo seu comparsa que, há poucos instantes estivera encantado pela beleza da dançarina. Disse ele:
     - Não faça isso! Ela é só uma criança assustada. Vamos logo embora antes que a policia baixe por aqui!
      O chefe, muito nervoso, respondeu:
      -Então cale a boca dessa vadiazinha, se não ela vai ser a primeira a morrer.
      O Homem, levando a menina para o fundo do ônibus, falou baixinho em seu ouvido:
     -Calma docinho, eu protejo você. Não vai te acontecer nada; nem com você nem com as outras. Eu só preciso que você se acalme e me ajude a tomar conta de suas amigas.
    Os homens apontaram suas armas para a cabeça das meninas as forçando a se abaixarem no ônibus, e durante algum tempo ficaram nessa posição. Estavam desesperadas, há poucos instantes estavam radiantes e agora isso. Não sabiam o que se passava e na cabeça delas iriam morrer. Era apavorante! Lembravam do dia maravilhoso que tiveram e da felicidade que aqueles brutos estavam arrancando delas.
       Envoltas pelo terror, as meninas perceberam quando o ônibus parou. Então o chefe os levou para o meio do mato, em um lugar muito distante, vendando seus olhos para que elas não pudessem identificar o local.
      Ao cair da noite, o bando, empolgados com o aparente sucesso do assalto/seqüestro, bebiam e se drogavam, e as meninas e o promolter ficaram em um canto amarrados, e vigiados sempre por um deles. Choravam muito e, sempre, eram repreendidas para que calassem.
      Ao olhar para Lirity o chefe percebeu que, muito assustada, tremia da cabeça aos pés. Com a face desfigurada pelo efeito da bebida e das drogas, o criminoso disse a ela: Agora gatinha vou te ensinar a ser mulher. Vem aqui com o tio. E puxou a menina com força para perto dele. Ela gritava, chorava e em sua cabeça vieram vários pensamentos ruins. O que lhe aconteceria? Seus sonhos de menina seriam arrancados de maneira tão cruel? Ela em seu intimo sempre sonhara em casar com alguém especial a quem entregaria seu corpo. Se guardava para ele até então, e de repente aquele sujo a tocaria e destruiria toda a sua viva. O que fez para merecer isto? Preferia que ele a matasse, a ser tocada por aquele porco.
     Então o seu protetor correu e segurou o braço do chefe e falou: Hei patrão... Você está me devendo uma. Lembra? Eu quero essa garota pra mim. Me entregue ela e ficaremos quites. Aí o chefe olhou bem para a menina e disse: Salva pelo gongo, agora se eu ouvir um gemido te arranco dele e de esquartejo.
     Seu protetor a levou para a barraca dele, a deitou no chão e a abraçou.
     Ela chorava e tremia muito, ele então lhe tampou a boba e disse no ouvido:
    - Docinho, por favor, pare de chorar. Eu não vou fazer nada com você. Só estou tentando te proteger. Agora durma. Não vou te tocar, só vou ficar aqui do seu lado. Qual é sue nome?
    - Lirity.
    Que cheiro bom tem seu cabelo.
    A menina ficou em silêncio, mas tremendo muito. Tinha medo dele, mas de alguma maneira, confiava naquele homem. Ele não parecia em nada com os outros, mas, estava ali e era um deles. Por que a protegia? O que estava querendo com ela? Seu olhar lhe passava confiança, mas, ate que ponto se confiaria em um bandido? Será que ele teria alma? Ou só estava a esperando dormir, para aproveitar-se dela? De qualquer maneira ela não dormiu; nem ele.
     No dia seguinte, seu protetor foi conversar com o chefe, e as meninas ficaram juntas, com um dos bandidos apontando uma arma para elas.
    Logo depois ele voltou, e disse para elas apanharem suas coisas, que seriam libertas, e que só ficariam com o rapaz. As garotas juntaram suas coisas. Ele lhes vendou os olhos (menos o de Lirity) e começaram a descer a floresta a pé.
    No meio do caminho ele a puxou para longe das amigas e a entregou um celular. Disse que quando chegassem na cidade ela ligasse para um numero de emergência que estava gravado ali, e a policia viria as resgatar. Pediu que não entregasse o esconderijo , pois ela era a única que saberia voltar lá, nem o telefone, que se alguém perguntasse dissesse que o celular ela dela.
   Pâmela, que estava de olhos vendados, perguntou o que ele disse, pois o ouviu cochichando. Lirity respondeu que ele só falou para ela não reagir. Não contou o que havia se passado na véspera, que não estava vendada, nem o que ele disse; pois ele há vigiava o tempo todo, e ainda estava confusa e com medo.
    Então ele olhou pra ela e a abraçou, cheirou os seus cabelos, acariciou seu rosto, e falou baixinho: Agora vá, leve suas amigas. Nunca largue esse celular.
    Tremendo muito, ela deu a mão para as amigas e as conduziu até a entrada da cidade. O caminho era bastante inclinado e tinha muitas árvores, mas como estava vendo, ficou um pouco mais fácil. Ao sair da floresta ligou para o numero de emergência e ficaram aguardando o resgate da policia. Enquanto isso o telefone tocou. Ela afastou-se do grupo e atendeu. Era ele.
     - Lirity, eu te encontro, se você quiser. É só você atender quando eu te ligar.
Ela olhou para o mato e lá estava ele, olhando para ela, com um sorriso. Nunca havia visto um sorriso tão lindo, era realmente sedutor, e seu olhar, parecia a envolver. Ele virou e partiu.
    Naquele momento ela perdeu todo o medo, sentiu uma atração muito forte por aquele homem, que avia a protegido o tempo todo. Queria correr para os braços dele, e deixar que a tocasse, e que cheirasse novamente os seus cabelos. Sentiu saudades de um desconhecido, que não era bom, mas também para ela não era um bandido. Confundiu todos os seus sentimentos, já não sabia o que era certo nem errado. Como poderia estar atraída por um seqüestrador? Jamais! Isso não era certo mas estava acontecendo. O que estava acontecendo? Nunca havia sentido isso antes. Deve ser o choque que esta afetando minha cabeça, pensava. Seu coração estava acelerado e suas mãos suavam. Então se juntou novamente ao grupo
     A policia chegou, e ela mentiu. Disse que seus olhos também estavam vendados e que não sabia explicar de que lado vieram, e que o celular que ligou era dela. Pâmela achou estranho, pois a amiga nunca teve um telefone, mas não poderia a desmentir.
      Ela nunca faria algo que a prejudicasse. Desde que se tornaram amigas sempre a protegeu, e achou que ela tinha um motivo importante para ter mentido.
     Ao chegarem na delegacia encontraram seus pais, e todos os procedimentos policiais foram providenciados, o que durou horas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010





                                                                 II capitulo







             Lirity, aos 17 anos, e suas amigas, todas da mesma faixa etária, formavam um grupo de dança no colégio desde o primeiro ano do ensino médio. As meninas quase sempre ganhavam os concursos, pois, ensaiavam muito durante todo o ano. Lirity principalmente. Como dançava bem! Parecia realmente ter nascido pra isso! Apesar de ser pequena e magrinha, era linda! Sua pele era branca, seus cabelos negros e seus olhos azuis. Ela se destacava no grupo. Também estudava muito, era bolsista no colégio e não poderia deixar suas notas caírem. Poderia perder a bolsa e sairia do grupo, e isso era o que mais temia, pois dançar era seu único prazer. Não era de sair pra balada, e ainda não havia se interessado por nenhum menino.
           Era a filha mais velha entre três irmãos. Seu pai, Sr. Mauricio, trabalhava como vigia noturno e sua mãe, Dona  Margareth, era costureira. Inclusive era ela quem confeccionava as roupas do grupo de dança. Desta forma podia pagar as usadas por sua filha nas apresentações.
A renda da família era muito pequena. Não sobrava nenhum dinheiro pois, além das despesas normais ainda tinha despesas com material escolar.
          Dona Margareth, apesar das dificuldades, fazia gosto de ver sua filha mais velha tão estudiosa. Dentre os três, foi a única que consegui a bolsa de estudos num dos melhores colégios de Santa fé.
          Seu pai também se orgulhava. Dizia sempre, com um olhar duvidoso: Essa aí vai ser Doutora!... Mas, às vezes acho é que vai ser bailarina mesmo! Não sei se gosta mais de estudar ou de dançar. Acho que só estuda pra dançar. Não vejo essa menina fazendo outra coisa. As outras da sua idade, até mesmo sua irmã mais nova, vivem falando de meninos, de bailes, de moda, e de festas. Ela não. Quando não está estudando está dançando. Nunca nem me pediu para sair à noite!
          Sua mãe até que achava bom a filha ser assim, pois, estando ocupada com outras coisas não tinha tempo para pensar “bobagens”.
         A única preocupação da mãe era o fato de não saber nada sobre a vida intima da filha, queria que a filha se abrisse mais com ela e lhe contasse mais de sua vidinha. Queria que ala agisse um pouco como Letícia, sua irmã mais nova, que aos onze anos era tagarela, e até sobre um beijo roubado já tinha lhe falado. Na verdade Dona Margareth sabia que a filha mais velha só se abria de verdade com Pâmela, sua melhor amiga e colega de classe. Não era de conversar nem com Leandro seu irmão, apenas um ano mais novo do que ela.
        Pâmela era filha única e cuidava de Lirity como se fosse sua irmãzinha, pois era alguns meses mais velha. As amigas moravam em bairros distantes e se conheceram quando foram estudar no Prof°. Moraes, uns dos melhores colégios de Santa Fé.
      Ao contrario da família de Lirity a de Pâmela tinha uma situação financeira confortável, apesar das diferenças as duas garotas se relacionavam muito bem.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Lirity


                                                                        
       I capitulo





         Santa fé era uma cidade de médio porte, situada no interior paulista. Era muito conhecida por ter em seu território uma das maiores fabricas têxteis do pais. Tinha também grandes empresários da moda e, anualmente um evento grandioso de moda e cultura, onde haviam vários desfiles e apresentações de teatro e música. Estandes de lojas grandes e famosas e restaurantes da região. Nessa época circulavam pela cidade vários artistas e modelos entre os turistas. Lá também se localizava uma área muito grande de mata nativa preservada.
        Santa Fé apresentava características sociais comuns à todas cidades de médio porte. Haviam alguns problemas relativos a educação e saúde.
       A camada social menos favorecida, embora não usufruísse de muito conforto, não chegava à miséria. A periferia da cidade possuía saneamento básico. Suas ruas eram asfaltadas e sempre limpas.
A classe media tinha muito conforto e excelentes escolas.
As pessoas de maior poder aquisitivo gozavam de muito luxo. Habitavam casarões que pareciam cenários de novela.
       A cidade era realmente um ótimo lugar para se viver, e todos tinham esperança de que ainda seria melhor no futuro. Principalmente a saúde dos menos favorecidos, que enfrentavam filas lentas para o atendimento medico.
       Não era um lugar difícil de viver. Pelo contrario. Alem dos eventos de moda e cultura e da mata preservada, que era um atrativo para turistas, haviam parques com fontes de águas quentes. O clima era muito agradável, e a noite era muito badalada, com bares e boates de primeira linha que encantavam quem as visitassem.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Como já foi dito:
O amor tem razões que a própria ração desconhece.
Quando se ama se comete loucuras que ninguém entende, ficamos num estado de bobeira e nos entregamos sem saber muito bem onde estamos pisando. Quando estamos apaixonados então!... Não adianta conselhos. Experiências citadas. Não adianta nada! Nos entregamos. Só isso! Mergulhamos fundo em um mar desconhecido e não vemos perigo algum. Só o que importa naquele momento é viver a paixão.
O suor nas palmas das mãos, o tremor no corpo, a vontade de rir que não passa. A leveza do ar. Como é bom estar apaixonado! E a esperança que se tem é que essa paixão se transforme em amor.
O amor é tudo que se pode querer. É a razão do viver. É a procura constante do homem. E quando se encontra, “ou achamos que encontramos”, vamos com tudo! Somos cegos surdos e mudos.
Quem não quer amar? Quem não se entregaria ao amor?
Você não espera o amor. Ele simplesmente chega! Ai você quer amar, quer lutar pelo seu amor, quer defende-lo do mundo, e principalmente quer perpetua-lo.
Tornar eterno o amor às vezes não é tão fácil. Nem todo amor é certo, coerente ou sadio, na visão dos outros. Mas é amor, e daí?
Daí vem o sofrimento.
Porque não deixar amar, se todo o amor é amor?
Quem já não viveu, ao menos conhece alguma historia de amor. Algumas dão certo, outras só por um tempo. Umas são impedidas, outras congeladas. Outras estão completamente erradas. Tem amor compartilhado, amor dividido e há também quem ame sozinho. Esse “coitadinho” é um infeliz! Não se deve amar sozinho, melhor que se esqueça e encontre um novo amor. Mas isso não vem ao caso agora.
Vou contar-lhes sobre uma das faces do amor.

Lirity

   tenho muitos sonhos que parecem verdadeiros filmes.
a algum tempo tenho colocados em papel, e agora resolvi compartilhar
com vocês.
   Espero que divirta-se